King Kong (de Peter Jackson, 2005)
Voltei agora mesmo do cinema e posso dizer que sim, Peter Jackson "did it again". King Kong é um filme extraordinário e, embora seja bastante diferente do O Senhor dos Anéis, satisfaz o espectador tanto quanto a trilogia. E está tudo lá: os efeitos são incríveis (o Kong é tão real quanto os atores e as seqüências de ação estão entre as melhores que já vi), a história é bem contada e os atores estão ótimos, sobretudo Naomi Watts, que mais uma vez prova que é uma das melhores atrizes da atualidade. A intereção entre Ann e o Kong é o aspecto que não deixa o filme ser apenas mais uma produção de ação muito bem realizada e em nenhum momento o relacionamento soa falsa ou inverossímel. É importante destacar que o macaco foi interpretado por Andy Serkis (o Gollum de O Senhor dos Anéis) e mais uma vez seu trabalho é maravilhoso. Outros aspectos do filme também são impecáveis. A fotografia é de tirar o fôlego, principalmente nas cenas finais em Nova Iorque, e a direção de arte, perfeita. Já a trilha sonora, apesar de bastante eficiente, não é tão marcante. Minhas únicas críticas em relação ao filme envolvem o personagem de Jamie Bell, algumas seqüências desnecessárias em câmera lenta e a duração do filme, que é realmente um pouco longo demais (3 horas). Além disso, fiquei decepcionada com o fato de que um dos melhores momentos do trailer não está no filme: a cena em que o diretor interpretado por Jack Black diz: "Scream, Ann, scream for your life!" (Grite, Ann, grite por sua vida). Mas, enfim, King Kong é um daqueles filmes que tem de ser visto na tela grande, nada de esperar pelo DVD. Nota: A