Globo de Ouro
Acabei acertando apenas 8 das 13 categorias do Globo de Ouro. Achei que fossem premiar a Michelle Williams na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante (à la Natalie Portman, ano passado), mas o prêmio acabou ficando com a adorável Rachel Weisz, que agora tem tudo para faturar o Oscar no dia 5 de março. Outra premiação que me pegou de surpresa foi a de George Clooney. Com três indicações, era óbvio que o galã não sairia de mãos abanando, mas achei que ele ganharia um Globo de Ouro pelo roteiro de Boa Noite, e Boa Sorte, um filme que foi melhor recebido que Syriano, pelo qual Clooney acabou levando o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante. No mais, acho que a premiação foi bastante óbvia. Infelizmente, é difícil dizer se os prêmios foram justos ou não. Afinal, a grande maioria dos premiados e indicados sequer chegou ao Brasil. Agora é esperar pra ver.
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Filmes!
Finalmente consegui ver alguns filmes esta semana. Vamos a eles:
Soldado Anônimo (Jarhead, de Sam Mendes, 2005)
Fui sem muitas expectativas, já que o filme acabou decepcionando a crítica americana e também não foi lá muito bem nas bilheterias. Mas, enfim, é um bom filme. Começando pelo lado positivo, Soldado Anônimo tem uma fotografia espetacular, comandada por Roger Deakins. Sem dúvida nenhuma, é o melhor aspecto do filme. Outro ponto positivo é a trilha sonora. Além disso, Sam Mendes continua provando que é um diretor bastante talentoso, criando inclusive algumas cenas muito interessantes (como aquela em que os soldados vêem Apocalipse Now e vão à loucura) e o elenco tem bons momentos. Mas falta ao filme um pouco mais de impacto emocional. E quando tenta, no final, emocionar o espectador, vemos que Soldado Anônimo é extramente belo, mas tão inspído quanto o deserto do Oriente Médio. Senti falta, ainda, de um questionamento mais elaborado sobre aquela guerra tão diferente. É interessante, por exemplo, ver os soldados perceberem que a guerra agora é outra, que se dá nos ares e com os chamados mísseis "inteligentes", e a frustação, depois de tanta preparação, soa natural e até compreensível. Mas parece, então, que, apesar disso, eles nunca se perguntam o que afinal estão fazendo lá. Nota: B+
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Tudo em Família (The Family Stone, de Thomas Bezucha, 2005)
Até que vale a pena pelas atuações (principalmente Sarah Jessica Parker e Rachel McAdams), mas o filme acaba se perdendo no drama final e não consegue desenvolver todos os personagens. Ainda assim, Tudo em Família tem alguns bons momentos e pode ser divertido em uma sessão da tarde despretensiosa. Não machuca, mas também não acrescenta nada. Nota: B-
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Vi também Constantine (interessante, mas um pouco irregular) e Jogos Mortais (decepcionante). Mais tarde falo um pouco mais sobre esses filmes.
2 Comments:
Constantine irregular? Deixa eu adivinhar. Tu ñ gosta de cinema italiano ou de cinema de terror americano dos anos 70/80?
Oi, Davi.
Achei irregular porque achei alguns momentos bem mais interessantes que outros. Outra coisa, apesar de gostar da atuação da Rachel Weisz, parece que ela está em outro filme, porque o tom da performance dela é totalmente diferente do resto do elenco.
Realmente não sou fã de cinema de terror (pergunta pro teu amigo Isidoro), mas sinceramente não entendi a relação com o cinema italiano.
beijos
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