quinta-feira, janeiro 19, 2006

Globo de Ouro
Acabei acertando apenas 8 das 13 categorias do Globo de Ouro. Achei que fossem premiar a Michelle Williams na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante (à la Natalie Portman, ano passado), mas o prêmio acabou ficando com a adorável Rachel Weisz, que agora tem tudo para faturar o Oscar no dia 5 de março. Outra premiação que me pegou de surpresa foi a de George Clooney. Com três indicações, era óbvio que o galã não sairia de mãos abanando, mas achei que ele ganharia um Globo de Ouro pelo roteiro de Boa Noite, e Boa Sorte, um filme que foi melhor recebido que Syriano, pelo qual Clooney acabou levando o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante. No mais, acho que a premiação foi bastante óbvia. Infelizmente, é difícil dizer se os prêmios foram justos ou não. Afinal, a grande maioria dos premiados e indicados sequer chegou ao Brasil. Agora é esperar pra ver.
_____________________
Filmes!
Finalmente consegui ver alguns filmes esta semana. Vamos a eles:
Soldado Anônimo (Jarhead, de Sam Mendes, 2005)
Fui sem muitas expectativas, já que o filme acabou decepcionando a crítica americana e também não foi lá muito bem nas bilheterias. Mas, enfim, é um bom filme. Começando pelo lado positivo, Soldado Anônimo tem uma fotografia espetacular, comandada por Roger Deakins. Sem dúvida nenhuma, é o melhor aspecto do filme. Outro ponto positivo é a trilha sonora. Além disso, Sam Mendes continua provando que é um diretor bastante talentoso, criando inclusive algumas cenas muito interessantes (como aquela em que os soldados vêem Apocalipse Now e vão à loucura) e o elenco tem bons momentos. Mas falta ao filme um pouco mais de impacto emocional. E quando tenta, no final, emocionar o espectador, vemos que Soldado Anônimo é extramente belo, mas tão inspído quanto o deserto do Oriente Médio. Senti falta, ainda, de um questionamento mais elaborado sobre aquela guerra tão diferente. É interessante, por exemplo, ver os soldados perceberem que a guerra agora é outra, que se dá nos ares e com os chamados mísseis "inteligentes", e a frustação, depois de tanta preparação, soa natural e até compreensível. Mas parece, então, que, apesar disso, eles nunca se perguntam o que afinal estão fazendo lá. Nota: B+
________________
Tudo em Família (The Family Stone, de Thomas Bezucha, 2005)
Até que vale a pena pelas atuações (principalmente Sarah Jessica Parker e Rachel McAdams), mas o filme acaba se perdendo no drama final e não consegue desenvolver todos os personagens. Ainda assim, Tudo em Família tem alguns bons momentos e pode ser divertido em uma sessão da tarde despretensiosa. Não machuca, mas também não acrescenta nada. Nota: B-
__________________
Vi também Constantine (interessante, mas um pouco irregular) e Jogos Mortais (decepcionante). Mais tarde falo um pouco mais sobre esses filmes.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Constantine irregular? Deixa eu adivinhar. Tu ñ gosta de cinema italiano ou de cinema de terror americano dos anos 70/80?

3:53 AM  
Blogger Isabela Vieira said...

Oi, Davi.

Achei irregular porque achei alguns momentos bem mais interessantes que outros. Outra coisa, apesar de gostar da atuação da Rachel Weisz, parece que ela está em outro filme, porque o tom da performance dela é totalmente diferente do resto do elenco.

Realmente não sou fã de cinema de terror (pergunta pro teu amigo Isidoro), mas sinceramente não entendi a relação com o cinema italiano.

beijos

6:12 PM  

Postar um comentário

<< Home