segunda-feira, agosto 08, 2005

A Diva das Divas
No último dia 5 de agosto, completaram-se exatos 43 anos da misteriosa morte de Marilyn Monroe, sem dúvida o maior símbolo sexual do século XX. O que muitos não sabem é que a diva também era uma atriz talentosa e uma mulher extremamente inteligente (dizem que seu QI superava a marca de 160). Mesmo que o estigma de loira burra personificado em grande parte de seus filmes tenho prejudicado sua carreira, Marilyn conseguiu contruir uma sólida seleção de filmes e performances, tendo trabalhado com diretores do calibre de Billy Wilder (que se dizia seu grande fã), Joseph L. Mankiewicz, Howard Hawks, George Cukor e John Huston. Quem quiser conhecer um pouco mais sobre a atriz, pode dar uma conferida nas transcrições de seus encontros com seu psiquiatra poucos dias antes de vir a falecer. As transcrições (acesse aqui) foram divulgadas pela primeira vez nesta última semana. Surpreendentemente bem articulada, Marilyn fala sobre assuntos tão díspares quanto orgasmo, Freud, casamento, Oscar, Clark Gable, JFK e até mesmo sobre um caliente encontro com Joan Crawford - outra diva Hollywoodiana- e revela-se frágil e triste, mas, ao mesmo tempo, consciente de suas qualidades e de seus problemas e com uma profunda ânsia pelo reconhecimento que merecia ter ganho.
Fica aqui então a dica para descobrir Marilyn Monroe, a atriz. Pelo menos quatro de seus filmes são imperdíveis: o clássico A Malvada (1950), a parceria com Wilder em O Pecado Mora ao Lado (1955) e Quanto Mais Quente Melhor (1959) e o western Os Desajustados (1961), seu último filme e, por ironia, também o último filme de Clark Gable.
Música do Dia: Pois É, Los Hermanos. Ainda estou descobrindo esse novo cd.